Entre tantos lançamentos que disputam atenção no mercado, alguns projetos independentes de grande potencial acabam passando despercebidos. The End of History, ambicioso RPG de estratégia medieval desenvolvido pelo estúdio solo Tatamibeya, é um desses casos. Criado inteiramente na Unreal Engine 5, o jogo chega em pouco mais de um mês em acesso antecipado, apostando em escolhas profundas, simulação social e progressão totalmente aberta.
Ambientado em uma Europa feudal fictícia, o título coloca o jogador em um mundo à beira do colapso, onde alianças, traições e guerras moldam o destino de cada região. A descrição oficial no Steam destaca a liberdade estrutural: é possível iniciar como um andarilho sem posses e ascender socialmente para se tornar mercador, cavaleiro, ladrão ou até rei. Cada caminho oferece desafios sistêmicos e diferentes formas de prosperar — ou fracassar.
O jogo se destaca pela simulação urbana complexa e pelo sistema dinâmico de relações sociais. Os NPCs possuem rotinas próprias, interagem entre si e reagem de forma coerente às ações (ou omissões) do jogador, criando uma sensação de mundo vivo rara até mesmo em produções de grande orçamento. A demo recente serviu para coletar feedback sobre combate, interface e ritmo, pontos que o desenvolvedor está ajustando antes do lançamento.
Tatamibeya dividiu o desenvolvimento em duas fases. A primeira, antes da estreia em 10 de dezembro, foca nos combates, na usabilidade e no equilíbrio geral. A segunda, já durante o acesso antecipado, adicionará suporte a controles, novos conteúdos e atualizações contínuas baseadas no retorno da comunidade. A intenção é criar um jogo “vivo e orgânico”, com evolução constante.
Para quem deseja testar desde já essa mistura de RPG e estratégia medieval, a demo gratuita de The End of History já está disponível no Steam.















