Resident Evil 9: Requiem, novo título da aclamada franquia de terror da Capcom, quase seguiu por um caminho completamente diferente. De acordo com o diretor Koshi Nakanishi, em um vídeo do diário de desenvolvimento recentemente publicado, a primeira concepção do projeto indicava um jogo de mundo aberto, com múltiplos protagonistas e grande foco em combates armados e interações online — uma abordagem mais próxima dos jogos de ação e tiro em terceira pessoa.
A proposta original previa um universo expansivo, com áreas exploráveis e missões interconectadas, que permitiriam o controle de diferentes personagens enfrentando ameaças biológicas em diversos pontos do mapa. O sistema também exploraria funcionalidades online, talvez com modos cooperativos ou até elementos persistentes, algo que se distanciaria bastante da fórmula tradicional da franquia.
No entanto, a Capcom decidiu voltar às raízes do survival horror, reformulando o escopo do projeto. Nakanishi explicou que, apesar de interessante, a abordagem mais voltada à ação acabava se distanciando demais da essência do que torna Resident Evil uma das franquias mais importantes do gênero. Com isso, o foco foi redirecionado para um ritmo mais tenso e atmosférico, com ênfase em horror, recursos escassos e ambientes opressivos.
Outra revelação importante é que o enredo de Requiem deve retornar a Raccoon City, o icônico cenário de Resident Evil 2 e Resident Evil 3. A cidade foi destruída por uma bomba nuclear lançada pelas autoridades para conter o surto causado pelo T-Virus, mas novas informações sugerem que os jogadores explorarão as consequências dessa destruição, talvez descobrindo o que restou da infecção, dos experimentos e das estruturas da Umbrella.
Resident Evil: Requiem ainda não tem data oficial de lançamento, mas é apontado como o maior e mais ambicioso jogo da franquia até agora. Além de prometer gráficos de nova geração e uma narrativa complexa, o título busca equilibrar elementos modernos com o DNA clássico do terror que definiu a série.
















