Por: Fael Iwao

Lançado em 1993, (ano incrível, pois é o que eu nasci) Shinobi III: Return of the Ninja Master é um daqueles títulos que justificam o carinho eterno pelo Mega Drive. O console da SEGA sempre foi lembrado pela velocidade, som marcante e jogos que pediam habilidade mais do que paciência, e aqui isso transborda. Revisitar esse clássico hoje no console original é quase como voltar para uma locadora de bairro com cheiro de fita plástica e refrigerante barato.
A experiência começa com uma trilha sonora empolgante, daquelas que grudam na memória e fazem qualquer fã do 16 bits dar aquele sorriso nostálgico. A pixel art é um espetáculo à parte: fluida, estilosa e cheia de personalidade, entregando ninjas, cavaleiros e monstros com o charme que só o Mega Drive conseguia. A dificuldade é progressiva e honesta, o tipo de jogo que te derruba, mas te chama para tentar de novo. É preciso decorar padrões, aprimorar reflexos e aceitar que morrer faz parte do aprendizado. À medida que avançamos, as mecânicas evoluem, os cenários mudam o ritmo e a jogabilidade mantém o fôlego até o fim, evitando qualquer sensação de repetição.
Mesmo décadas depois, o game continua firme e facilmente acessível. Hoje pode ser jogado em coleções retrô como Sega Classics, disponível em PS3, PS4, Xbox 360, Xbox One/Série X|S, Steam e, claro, através de emulação para quem deseja a experiência raiz. Entre acrobacias ninjas, shurikens e trilhas de tirar o fôlego, Shinobi III permanece como referência no gênero.
Conclusão:
Um clássico que envelheceu como um bom saquê. Curto, intenso e cheio de personalidade, ideal para quem gosta de ação rápida e desafios na dose perfeita. Terminei sem ver o tempo passar e, sinceramente, difícil não recomendar.
Nota: 10/10
Tempo médio de gameplay: ~3 a 5 horas em uma primeira jogatina.
Indicado para: fãs de ação side-scroller, retro gamers e qualquer um que queira sentir a essência do Mega Drive em sua forma mais afiada.





















