A Rockstar Games, desenvolvedora de Grand Theft Auto 6, enfrenta uma onda de protestos internacionais após demitir 31 funcionários, todos membros do sindicato IWGB. Mais de 220 trabalhadores assinaram uma carta aberta acusando o estúdio de repressão sindical e exigindo a reintegração dos demitidos.
Segundo informações do GamesRadar, as manifestações acontecem nesta sexta-feira, 14 de novembro, em Londres e Paris, em frente aos escritórios da Take-Two Interactive, empresa controladora da Rockstar. Além disso, uma marcha está marcada para 18 de novembro em Edimburgo, onde os manifestantes caminharão da sede da Rockstar North, na Barclay House, até o Parlamento Escocês.
Na carta publicada, os trabalhadores afirmam que as demissões representam “uma clara demonstração de desrespeito ao sindicato”, contrariando a justificativa oficial da Rockstar, que alega ter apenas punido “um pequeno número de indivíduos que distribuíram informações confidenciais em um fórum público”.
Um ex-funcionário demitido declarou:
“É reconfortante ver tantos colegas nos apoiando e responsabilizando a gerência – em um período em que a Rockstar quer nos amedrontar, meus corajosos ex-colegas estão marchando diretamente até a porta do nosso chefe.”
Já o organizador do IWGB, Fred Carter, afirmou que o caso representa “um ato sem precedentes de repressão sindical na indústria dos games”, comparando a situação às práticas da Amazon. Ele também ressaltou que a empresa “se beneficia de mais de 440 milhões de libras em isenções fiscais no Reino Unido, enquanto demonstra um desrespeito flagrante pelos trabalhadores e pela lei”.
Os protestos ganham ainda mais visibilidade devido à expectativa em torno de GTA 6, que se passará em um mundo aberto inspirado na Flórida, tendo Vice City como cenário principal. O jogo será protagonizado por Lucia e Jason, e tem lançamento previsto para 19 de novembro de 2026, no PlayStation 5 e Xbox Series X/S. A versão para PC ainda não foi confirmada.















