PS Plus enfrenta críticas após aumento e anuncia remoção de 22 jogos em maio, incluindo Infamous Second Son

O momento não é dos melhores para o serviço de assinatura da Sony. Após o recente aumento de preço do PlayStation Plus em diversas regiões — incluindo o Brasil —, a PlayStation voltou a ser alvo de críticas da comunidade ao divulgar a lista de 22 jogos que serão removidos da plataforma em maio. Entre os títulos que deixam o catálogo está Infamous Second Son, exclusivo da própria Sony, o que acende ainda mais o debate sobre o custo-benefício da assinatura.

A exclusão de jogos first-party levanta questionamentos sobre a estratégia da Sony para o PS Plus, especialmente no momento em que a empresa tenta justificar o reajuste de valores sem oferecer contrapartidas visivelmente superiores. Títulos populares como GTA V, que já entrou e saiu do serviço em diversas ocasiões, voltam a ser retirados, enquanto rumores indicam que Red Dead Redemption 2 pode ser o próximo a entrar novamente como forma de compensar.

Confira a lista completa de jogos que deixarão o PS Plus em maio:

  • GTA V
  • MotoGP24
  • The Sims 4 Add-On
  • Resistance: Fall of Man
  • Resistance 2
  • Walkabout Mini Golf
  • Synth Riders
  • Ghostbusters: Rise of the Ghost Lord
  • Before Your Eyes
  • The Walking Dead: Saints & Sinners
  • The Walking Dead: Saints & Sinners – Chapter 2: Retribution
  • LEGO Marvel Super Heroes 2
  • Stranded: Alien Dawn
  • LEGO The Movie Videogame
  • Ghostrunner
  • Payday 2
  • Bloodstained: Ritual of the Night
  • Journey to the Savage Planet
  • Portal Knights
  • Enter the Gungeon
  • Batman: Arkham Knight
  • Infamous: Second Son

Vale lembrar que, apesar da má repercussão, a Sony também adicionou títulos relevantes recentemente, como Hogwarts Legacy, Lost Records: Bloom & Rage e Battlefield 1. Ainda assim, a percepção de muitos jogadores é de que a rotatividade constante de grandes títulos no serviço diminui seu valor percebido — especialmente após os reajustes de preço que colocaram o PS Plus Deluxe acima dos R$ 690 por ano no Brasil.

Enquanto a Microsoft segue apostando na permanência de seus títulos internos no Xbox Game Pass, a Sony parece continuar operando com foco em ciclos mais curtos de conteúdo, mesmo em jogos de sua própria casa. O movimento aumenta a pressão por transparência e consistência na curadoria de jogos, especialmente agora que o consumidor paga mais por menos previsibilidade.