Com GTA 6 programado para 2025, a expectativa em torno do game da Rockstar Games continua crescendo. No entanto, os desafios para otimizar um mundo aberto tão vasto e interativo são enormes, como revelou o ex-animador da empresa, Mike York, em entrevista ao canal Kiwi Talkz.
Segundo York, a imprevisibilidade das ações dos jogadores dificulta a detecção de bugs, tornando a correção mais trabalhosa do que em outros jogos do gênero.
“Por ser um mundo aberto, uma cidade humana, há muitas variáveis. Em um jogo como The Witcher, há um nível de controle maior. Mas em GTA, há sempre algo novo que pode quebrar o sistema.”
O ex-desenvolvedor explicou que testar os limites do jogo é essencial para encontrar falhas antes do lançamento. Ele revelou que, durante a produção de GTA 5, a equipe passava até 10 horas diárias jogando, tentando prever as interações criativas dos jogadores.
“Há muitas coisas que só percebemos quando um jogador aleatório decide testar algo que nunca imaginamos.”
Além dos desafios técnicos, York também duvida que GTA 6 rodará a 60 FPS no PS5 e PS5 Pro. Ele acredita que o jogo será travado em 30 FPS para garantir maior estabilidade gráfica e fidelidade visual, dado o alto nível de detalhes e densidade do mundo aberto.
Com GTA 6 sendo o projeto mais ambicioso da Rockstar, a desenvolvedora certamente estará focada em entregar uma experiência o mais polida possível, mesmo que isso signifique sacrifícios no desempenho técnico.